Como os quilters do condado de Dade conquistaram adeptos na capital do país

Aug 30, 2023

O Smithsonian Institution em Washington, DC é o tesouro do país, onde os visitantes da capital podem ver o Star-Spangled Banner original, os chinelos de rubi de Dorothy de "O Mágico de Oz", o chapéu de Abraham Lincoln e a cozinha de Julia Child.

Durante duas semanas neste verão, eles também puderam ver colchas feitas por Martha Alsup e JoEtta Gleason de Arcola.

Os nativos do Missouri foram escolhidos pelo Smithsonian como representantes da cultura tradicional dos Ozarks para o festival folklife deste ano, um evento anual de duas semanas realizado no National Mall, em Washington. A cultura folclórica dos Ozarks – sua música, artesanato, história e povo – foi o foco do festival deste ano.

Durante esse período, Alsup e Gleason passaram seus dias à sombra do Monumento a Washington, ao lado de cesteiros, moonshiners, fabricantes de equipamentos de pesca e outros artesãos de Ozarks. Alsup e Gleason e os outros artesãos demonstraram suas habilidades para milhares de festivaleiros.

Concertos de música tradicional de Ozark, do tipo comumente ouvido no Greenfield's Fox Hunters' Picnic na década de 1960, também eram uma atração diária do festival, com grupos de Springfield como Creek Rocks e Ozark Mountain Daredevils também se apresentando.

Alsup e Gleason pertencem ao Arcola Quilt Club, que existe pelo menos desde a década de 1930. Colchas feitas por seus membros estavam em exibição sob o toldo do "Quilting Corner" no recinto do festival.

“Tivemos que decidir o que levar”, disse Gleason durante entrevista no festival. “Temos muitos quilts. Mas queríamos mostrar muita variedade e dar todos os aspectos do quilting.”

Em um e-mail escrito por Arcola após chegar em casa, Gleason descreveu suas experiências em Washington:

“Acho que talvez o ponto alto do festival tenha sido ver as colchas todas penduradas. Tínhamos trabalhado muito para decidir quais trazer que dariam maior exposição ao quilting, já que não podíamos trazer tudo.”Encontro com os visitantes foi divertido para mim - sentir a admiração que alguns deles sentiram ao ver as colchas. Houve muitas questões difíceis – como quanto tempo leva para fazer uma colcha. Isso é muito relativo ao padrão.

“Todos os dias chegávamos lá por volta das 9h30 da manhã. Descobríamos a colcha que estávamos costurando, montávamos nossos exemplares e os estagiários penduravam as colchas.

“Às 11h, o festival abria e muitas pessoas vinham nos ver. Nós os convidávamos para experimentar o quilting à mão e muitos o faziam. Muitos diziam: 'Minha mãe ou minha avó faziam quilting.' Eles queriam explicar isso aos filhos e talvez deixá-los experimentar o quilting. Fiquei surpreso com a quantidade de jovens de vinte e poucos anos interessados ​​em aprender sobre quilting. Margo, estudante universitária de 18 anos, que pediu em entrevista após o festival que seu sobrenome não fosse divulgado. Ela foi uma dádiva de Deus quando os dois Dade Countians contraíram o COVID-19 no meio do festival.

Gleason continuou:

"Uma das voluntárias do festival veio no primeiro dia e nós mostramos a ela como fazer quilting. Margo vinha todos os dias para fazer quilting conosco. Chegamos a um ponto em que diríamos: 'Margo, você quer mostrar a eles como fazer quilting? ?' Ela era muito boa nisso. Quando Martha e eu ficamos doentes, eles a deixaram vir e ajudar todos os dias. Os estagiários foram muito divertidos e muito prestativos. As pessoas que dirigiam o festival pareciam bons amigos quando saímos. Sempre me lembrarei deles com bons pensamentos.

"Quando fiquei doente, senti que a viagem estava arruinada. A viagem foi uma grande bênção e uma honra para mim. Tínhamos planejado durante meses e muitas pessoas estavam orando por mim. Mesmo que eu não entendesse o resultado, eu referiu-se à [Escritura] que diz: 'Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam o Senhor.' Tive que acreditar que Deus tinha um motivo. É uma experiência que nunca esquecerei e sou grato a Kaitlynn McConnell por nos dar a oportunidade."